quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Linhas do cranio

LINHAS DE POSICIONAMENTO: LGM = Linha Glabelomeatal LOM = Linha Orbitomeatal LIOM = Linha Infra-Orbitomeatal LAM = Linha Acatomeatal LLM = Linha Labiomeatal LMM = Linha mentomeatal LGA = Linha Glabeloalveolar ----- AP AXIAL = MÉTODO DE TOWNE E BRETTON: * LOM ou LIOM perpendiculares ao filme. * RC incidindo 5cm acima da Glabela. * RC a 30º caudal em relação a LOM (Towne) * RC a 37º caudal em relação a LIOM (Bretton) * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = 20 ----- PA AXIAL = MÉTODO DE HAAS: * LOM perpendicular ao filme * RC à 25º cefálico em relação a LOM, na base do crânio * kV = faixa entre 70 e 80 / mAs = 20 ----- LATERAL OU PERFIL: * LIP perpendicular ao filme LIOM paralela a borda inferior do chassi. * RC perpendicular 5cm superior ao MAE. * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = 10 ----- PA AXIAL = MÉTODO DE CALDWELL: * LOM perpendicular ao filme * RC emerge no násio * 15ºcaudal = Projeta a crista petrosa no terço médio-orbital * 25 a 30º caudal = Projeta a crista abaixo das órbitas * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = entre 18 e 20 ----- PA Oº GRAUS: * LOM perpendicular ao filme: * RC perpendicular emerge na glabela * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = entre 18 e 20 ----- SUBMENTO VÉRTICE (SMV) MÉTODO DE HIRTZ: * LIOM paralela ao filme * RC perpendicular a LIOM * RC centralizado entre os ângulos da mandíbula * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = 30 ----- AP AXIAL = MÉTODO DE REVERCHON (Sela Turca): * RC incide 5cm acima da glabela * 30º caudal para processos clinóides anteriores * 37º caudal para processos clinóides posteriores projetados dentro do forame magno * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = entre 15 e 18 ----- LATERAL OU PERFIL - SEIOS DA FACE: * LIP perpendicular ao filme e LIOM paralela a borda do chassi * RC perpendicular no arco zigomático no PM entre o canto externo da órbita e o MAE * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = entre 8 e 10 ----- PARIETOACANTIAL = MÉTODO DE WATERS: * LMM perpendicular ao filme * RC perpendicular ao filme para emergir no acântio * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = entre 18 e 20 ----- PA AXIAL - OSSOS FACIAIS = MÉTODO DE CALDWELL: * LOM perpendicular ao filme * RC emerge no násio a 15º caudal * Projeta a crista petrosa no terço médio das órbitas. * kV = faixa entre 70 a 80 / * mAs = entre 15 a 20 ----- LATERAL OU PERFIL - OSSOS NASAIS: * LIP perpendicular ao filme e LIOM paralela a borda do chassi * RC perpendicular - + 1cm inferior ao násio * kV = faixa entre 50 e 60 / * mAs = 3 ----- SUBMENTO VÉRTICE - MÉTODO DE HIRTZ: (arco zigomático) * LIOM paralela ao filme * RC a LIOM, - + 4cm inferior a sínfise da mandíbula * kV = faixa entre 60 e 70 / * mAs = entre 5 e 10 ----- LATERAL OU PERFIL - SEIOS DA FACE: (Bucky vertical) * LIP perpendicular ao filme e LIOM paralela a borda inferior do chassi, ereto * RC perpendicular no ponto médio entre o canto externo da órbita e o MAE * kV = faixa entre 70 e 80 / * mAs = 5

sábado, 3 de setembro de 2011

Densitometria Óssea


Densitometria Óssea





Foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963. O primeiro densitômetro comercial da história foi desenvolvido na Universidade de Wisconsin – Madison USA em 1972, sob a tutela de Richard B. Mazess, Ph. D. fundador da Lunar Corporation. O aparelho chegou ao Brasil em 1989. (*12)

O exame de Densitometria Óssea institui-se como um método eficiente, simples, rápido e não requer nenhum preparo especial e nem estar em jejum para se medir a densidade mineral óssea, e comparar com padrões para idade e sexo, além de detectar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. Um aliado indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose, osteopenia e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos e é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea. Indicado para todos os indivíduos com mais de 65 anos. (*2, 4, 5 e 12)

O osso

O osso é um tecido conectivo especializado que forma, juntamente com a cartilagem, o sistema esquelético. Esses tecidos cumprem três funções:

a) Mecânica;
b) Protetora, de órgãos vitais e medula óssea;
c) Metabólica, com reserva íons principalmente cálcio e fósforo, para a manutenção da homeostase sérica, essencial a vida.

Como em todos os tecidos conectivos, os componentes fundamentais do osso são células e a matriz extracelular. Esta ultima é particularmente abundante e esta constituída por fibras colágenas e proteínas não-colágenas. Diferentemente de outros tecidos conectivos, a matriz do osso, a cartilagem e os tecidos dentários têm a capacidade singular de calcificar-se. (*2)

Tipos de ossos planos e longos

Anatomicamente, podem-se distinguir dois tipos de ossos no esqueleto: planos (exemplos: crânio escapula mandíbula e esterno) e longos (tíbia, fêmur, úmero etc.). Esses dois tipos derivam de duas fontes diferentes durante o desenvolvimento, intramembranoso e endocondral, respectivamente, embora durante o crescimento e desenvolvimento de ossos longos intervenham ambos os processos. (*2)

O osso longo apresenta duas extremidades mais largas (as epífises), uma porção mais ou menos cilíndrica (o eixo médio ou diáfise) e uma zona de crescimento interposta (a metáfise). Em um osso longo em crescimento, as epífises e as metáfises, originadas em dois centros de ossificação independentes, estão separadas por um revestimento cartilaginoso epifisário (placa de crescimento).

Desse revestimento de células proliferativas e matriz cartilaginosa em expansão provem o crescimento longitudinal do osso que, ate o final do período de crescimento, calcifica-se por completo, sendo remodelado e substituído por osso.

A parte externa dos ossos é formada por um revestimento grosso e denso de tecido calcificado, a cortical (osso compacto), que, na diáfise, contém a cavidade medular, onde se aloja a medula óssea hematopoiética. Em direção á metáfise e a epífise, a cortical adelgaça-se progressivamente e o espaço interno é ocupado por uma rede de trabéculas calcificadas, finas, denominada osso esponjoso ou trabecular.

Os espaços limitados por essas finas trabéculas também contem medula óssea hematopoiética e estão em continuidade com a cavidade medular da diáfise. As superfícies ósseas das epífises que formam parte da articulação estão recobertas por uma camada de cartilagem articular que não se calcifica. (*2)

O osso apresenta duas superfícies ósseas em contato com os tecidos moles: uma externa (periosteal) e uma interna (endosteal). Ambas são revestidas de células osteogênicas organizadas em camadas, o periósteo e o endósteo.

O osso cortical e o trabecular são compostos pelas mesmas células e elementos da matriz, porem mostram diferenças estruturais e funcionais. (*2)

Células ósseas

Osteoclastos: São responsáveis pela degradação da matriz óssea.

Osteoblastos: São células construtoras que entram em ação após a destruição das células velhas pelos osteoclastos.

Osteócitos: São células que servem como uma rede viva de comunicação dos ossos onde as substâncias protéicas e minerais trafegam pelo seu interior. (*2)

A avaliação é feita anualmente e as partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes. A paciente deve notificar seu médico caso estiver grávida. E nas crianças, é indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e em regimes dietéticos para emagrecimento. O paciente não deverá ter se submetido a exame com uso de contraste (aguardar pelo menos 5 dias).

No dia do exame, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, fivelas de metal, broches, etc). (*2, 4, 5 e 12)

Alguns fatores de risco são considerados justificativos para a avaliação, tais como: antecedente genético (caucasianos, orientais, mulheres de qualquer raça apresentam maior incidência de fraturas); riscos ambientais (baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal, consumo de cigarro, sedentarismo, longos períodos de imobilização); doenças crônicas (hipertiroidismo, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatóide) e o uso de drogas. (*2, 4, 5 e 12)

As recomendações para ajudar a tratar ou evitar a osteoporose são: dieta rica em cálcio (leite e seus derivados e verduras verdes); evitar carne vermelha, refrigerantes, sal, álcool, café e cigarro e praticar exercícios como andar, correr. (*2, 4, 5 e 12)

E a rotina diária não precisa ser alterada (a alimentos, bebidas ou medicamentos ingeridos), exceto por medicamentos que contenham cálcio, que deve ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria óssea e as atividades podem ser retomadas normalmente. (*2, 4, 5 e 12)

Principais Patologias

Osteopenia: indica a diminuição da densidade mineral dos ossos, predecessora da osteoporose. Caracteriza-se osteopenia quando a massa óssea é menor que 10 a 25% da considerada normal, maior do que esse valor é considerada como osteoporose. (*2, 4, 5 e 12)






Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo e as partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. (*2, 4, 5 e 12)





Fratura óssea: ocorre quando há perda da continuidade óssea, normalmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. (*2, 4, 5 e 12)






Densitometria Óssea Dudivas

Tire suas duvidas sobre densitometria óssea, esta matéria ira ajudar a esclarecer muitas delas.
O que é densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo.
É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual os ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais frágeis. Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose.
Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no tratamento médico.
Quem deve fazer o exame?
O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes.
Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.
Que preparo é necessário?
Caso a paciente acredite estar grávida, ela deve notificar seu médico. A rotina diária antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos, bebidas ou medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham cálcio. Estes medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria óssea.
O paciente não deverá ter se submetido a exame de Medicina Nuclear previamente (72 horas) e não deverá ter realizado exame radiológico com uso de contraste (aguardar pelo menos 5 dias).
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, broches, etc).
Como é feito o exame?
Atualmente, a técnica padrão para determinar a densidade óssea é chamada densitometria por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). A densitometria por DEXA é simples e indolor, e leva de dois a quatro minutos para ser realizada. A máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios X (Fótons são partículas atômicas sem carga).
As medidas da densidade mineral óssea são geralmente reportadas na concentração média de cálcio, nas áreas escaneadas pelo aparelho. A densidade óssea é mais comumente medida no quadril, do que na coluna ou punho.
A densitometria óssea da coluna também pode ser medida, observa-se, entretanto, que a densitometria óssea de coluna em idosos pode ser enganosa, pois pode apresentar valores maiores que os reais, devido à compressão das vértebras por alterações secundárias a quadros de artrite. Por isso, as medidas de densidade podem se apresentar como normais ou elevadas, mas os pacientes podem estar sob risco de fratura.
Resultados do exame:
O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.
A osteoporose é determinada pela medida da densidade óssea e comparando o resultado com as referências. Deve ser notado que índices baixos de densidade óssea não são muito específicos em determinar o risco de fraturas, sem se considerar outros fatores de risco para ocorrência de fraturas.
Em geral, são seguidos os seguintes passos para determinar a osteoporose:
Densidade mineral óssea (Bone Mineral Density – BMD) é medida geralmente no osso do quadril, usando a densitometria óssea.
As medidas de BMD são dadas em mg/cm2. Esta é a concentração média de mineral ósseo nas áreas escaneadas. Em geral, o osso está normal se os resultados são maiores que 833 mg/cm2. Uma baixa densidade óssea (osteopenia) está em valores entre 648 e 833 mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada com resultados abaixo de 648 mg/cm2.
Estas medidas ainda não se correlacionam com o real risco de fratura, devendo também ser estimados os fatores de risco e outras considerações. O próximo passo é comparar a BMD do paciente com a densidade óssea normal, que é definida como a media de BMD em quadris de mulheres caucasianas pré-menopausa.
Devido ao fato das referencias serem baseadas em mulheres caucasianas, elas não necessariamente se aplicam a homens ou a mulheres não caucasianas. Por exemplo, os homens têm um menor risco de fratura no mesmo desvio padrão que mulheres. Pesquisadores estão tentando estabelecer protocolos de risco também para estes grupos.
Existe algum cuidado após o exame?
De um modo geral, as atividades podem ser retomadas imediatamente.